26 fevereiro 2012
Finas rubras sombras
a vida inteira para te escrever
uma areia fina que me escapa
através das pedras escondidas na minha algibeira
a destruição premeditada como condição
ou o paradigma que sofre porque o seu criador não o defende
essa mesma areia que não me deixa correr
o silencio é sem duvida o melhor
fujo desta linguagem como a tenebrosa laranja sente falta deste aterrador sentimento
ás galinhas e a metamorfose urge a efémera impressão de um saboroso fel
e esse fumo mistura-se para mais uma tarde que queríamos para sempre...
Alguém um dia me disse que tinha sonhado com um rosto,
tal qual este sonho também a razão ressurgirá aos poucos
só não consigo resistir aos polígonos coloridos de azuis
que me parecem...verdes
aos paradoxos de papel eu escrevo
aos ecos do pato eu escrevo
nesta alba ou no começo do sol
eu escrevo para ti
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